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Egressas da EPSJV recebem o Prêmio Joaquim Alberto Cardoso de Melo

O Prêmio Joaquim Alberto Cardoso de Melo foi criado com a missão de reconhecer e premiar o mérito dos alunos egressos da Fiocruz e seus orientadores. Na sua primeira edição, ocorrida no dia 10 de dezembro, no encerramento da IV Bienal de Pesquisa, o evento premiou duas ex-alunas da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio: Érika Marques da Cunha e Marcelle Malheiros Marinho, ambas formadas pelo Curso Técnico de Educação Profissional em Saúde, na habilitação de Histologia, em 2002.

Dos 76 inscritos no Prêmio, 40 foram de egressos da EPSJV. 'Ficamos muito impressionados com a qualidade dos trabalhos do nível médio. Eles têm uma estrutura científica inesperada para estudantes de 17 anos', ressalta Maria do Carmo Leal, que coordenou o Prêmio com Ricardo Ventura, ambos da Coordenação de Pós-graduação da Fiocruz. Para ela, os temas escolhidos pelos técnicos também são motivo de surpresa. 'Recebemos trabalhos com temas verdadeiramente filosóficos. É muito bom saber que a Escola Politécnica está despertando a inquietação científica nos adolescentes', destaca a coordenadora.

Orientada pela professora Angélica Fonseca, Érika Marques da Cunha desenvolveu o trabalho 'Análise de fatores que interferem negativamente na demanda pelo exame de prevenção do câncer do colo uterino'. A idéia do tema surgiu no estágio que Érika fez no Hospital Geral de Bonsucesso. 'Eu trabalhava com lâminas de Papa nicolaou e percebi que os exames preventivos são fáceis de execução e indolores. Então, por que as mulheres têm resistência em fazer esse tipo de exame?', ressalta Érika.

A monografia 'Álvares de Azevedo e a juventude pós-moderna', de Marcelle Marinho sob a orientação da professora Sandra Cardoso, também garantiu a premiação. 'Fiquei muito surpresa e feliz por terem premiado um trabalho que enfoca a literatura', diz Marcelle, leitora ávida do poeta romântico.

As ganhadoras reconhecem o Prêmio um incentivo à vida científica. Hoje, universitárias, elas são bolsistas de iniciação científica. Érika desenvolve projeto no INCQS, na Fiocruz, e Marcelle, na Uerj. 'A monografia de conclusão do curso técnico me deu a base da iniciação científica que eu precisava', ressalta Érika.