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Flexibilização da CLT também foi destaque

O discurso de Temer lembrou que um dos principais objetivos desse governo está mantido: a reforma trabalhista. Pelas palavras dele, o esforço será para que o acordo entre patrões e trabalhadores tenha mais peso do que a CLT. Em reportagem publicada na Revista Poli, pesquisadores e organizações trabalhistas alertam para a perda de direitos e piora das condições de trabalho.
Raquel Júnia - EPSJV/Fiocruz | 01/09/2016 13h11 - Atualizado em 01/07/2022 09h46

"Para garantir os atuais e gerar novos empregos, temos que modernizar a legislação trabalhista. A livre negociação é um avanço nessas relações. O estado brasileiro precisa ser ágil. Precisa apoiar o trabalhador, o empreendedor e o produtor rural. Temos de adotar medidas que melhorem a qualidade dos serviços públicos e agilizem sua estrutura", falou ontem o presidente Michel Temer, em seu primeiro pronunciamento após a posse. Atendendo ao pedido de centrais patronais como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) Temer já havia prometido a reforma no seu discurso de posse como interino. De lá pra cá, o governo, ainda provisório, já havia começado a avançar no tema a partir de reuniões com representantes de algumas centrais sindicais . Agora, o discurso demonstra que o desenho da reforma já está mais concreto e que o governo quer a valorização do acordado sobre o legislado, como temem organizações de trabalhadores e, inclusive, os magistrados da Justiça do Trabalho. Releia reportagem da Poli sobre o tema.

Adeus ao direito do trabalho