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PEJA participa do “PAN 2007: uma volta pelo saber”

Na quinta feira 12 de julho, véspera do início dos Jogos Pan Americanos 2007 no Rio de Janeiro, os alunos do turno da noite da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) participaram da exposição “Pan 2007: uma volta pelo saber”. O evento, promovido pela Coordenação Pedagógica do Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA), quis interligar os Jogos e as disciplinas escolares, incentivando outras formas de aprender através de temas como “Biologia e química no Pan”, “As raças da América no Pan 2007” e “Retrato Histórico do Pan”. Foram montados estandes no pátio circular da Escola, onde as oito turmas do Pólo II do PEJA apresentaram as maquetes e cartazes criados durante as aulas em clima de festividade e comemoração.

A abertura do evento ficou por conta das crianças do CIEP Juscelino Kubitschek, que dançaram e encenaram os Jogos Pan-Americanos em uma apresentação artística. Em seguida, os alunos do PEJA representaram a tocha Pan Americana e contaram a história dos Jogos. Os grupos, então, explicaram ao público o projeto desenvolvido, cada um com a sua estratégia. O Ensino Fundamental I, por exemplo, apresentou o tema “Manguinhos constrói um meio-ambiente sem dengue”, que tem o objetivo de promover a conservação e melhoria do meio-ambiente e incentivar a erradicação do mosquito da dengue. Para isso, os estudantes exibiram o filme “O mundo macro e micro do Aedes Aegypti, para combatê-lo é preciso conhecê-lo”, produzido pela Fiocruz, que mostra o ciclo biológico do transmissor da doença. Construíram ainda uma maquete com a réplica do bairro nas condições atuais — com água poluída, ruas sujas e casas inacabadas — e outra com aquilo que os alunos imaginam como a Manguinhos ideal — com posto de saúde, Escola, ruas limpas, iluminação legalizada. Segundo o professor de Ciências e orientador da turma, Roberto da Silva, os alunos realizaram uma pesquisa elaborada, buscando bibliografia e profissionais da Fiocruz e o resultado superou as expectativas. “É gratificante ver o brilho nos olhos dos alunos e a empolgação com o resultado. Em todo o processo de pesquisa e criação houve integração e respeito mútuo, além do bem que fez à auto-estima deles ao descobrirem que são capazes. Como professor, eu agora também tenho outra perspectiva de trabalho com eles”, declarou.

Já os alunos do Ensino Médio III animaram a platéia com o grupo de capoeira do professor Paulo “Mosca” e o dançarino de Hip Hop Pablo, que caracterizaram as culturas brasileira e norte-americana, como parte do trabalho “As línguas da América”.

O professor de física, Daniel Frota, que orientou o Ensino Médio I no trabalho “Esporte e Ciência”, afirmou que a exposição foi uma forma dinâmica e criativa de estimular os alunos a trazerem o aprendizado da sala de aula para a prática do cotidiano. A turma criou cartazes explicando fundamentos da física e da matemática — como área e perímetro — aplicados a quatro modalidades esportivas: handebol, futebol, basquete e vôlei.

A exposição promoveu também a confraternização entre as turmas do PEJA, professores e familiares. “Os trabalhos têm um pedacinho de cada um, foi uma oportunidade para cada um mostrar o talento que tem e aprender a trabalhar em equipe. Mas o melhor foi descobrir um dom que eu não sabia ter e abrir minha mente para outra atividade”, afirmou Renan Costa, aluno do Ensino Fundamental I.