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Pronunciamento compara contas do Estado com economia doméstica

Para defender a PEC 241, que estabelece teto de gasto para o governo federal, Temer diz que "o governo é como sua família". Em matéria sobre o ajuste fiscal do governo Dilma, especialistas negam esse argumento
Cátia Guimarães - EPSJV/Fiocruz | 01/09/2016 13h24 - Atualizado em 01/07/2022 09h46

"O governo é como a sua família. Se estiver endividada, precisa diminuir despesas para pagar as dívidas. Por isso, uma de nossas primeiras providências foi impor limite para os gastos públicos. Encaminhamos ao Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional com teto para as despesas públicas. Nosso lema é gastar apenas o dinheiro que se arrecada". Esse foi o argumento do presidente empossado para defender a Proposta de Emenda Constitucional 241, que estabelece um teto de gastos para o governo federal, comprometendo o financiamento de políticas públicas como saúde e educação, provocando reação de várias entidades. Em matéria que compôs um especial sobre o ajuste fiscal que era empreendido pela presidente eleita Dilma Rousseff, em 2015, a Poli explicou as diferentes concepções que embasam o enfrentamento de uma crise econômica e o incentivo ao desenvolvimento. "O Estado é uma instituição, por várias razões, de natureza completamente distinta da família", explicou, na época, o professor Luiz Filgueiras, da Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Releia.

Por dentro (e por trás) do ajuste fiscal