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Arte, ciência e educação: processos formativos e iniciação científica no Ensino Médio

Os processos de indagação, pesquisa, investigação, sistematização e difusão constituem etapas fundantes do processo de construção do conhecimento e, sobretudo, de modos de compreender, pensar e indagar o mundo em que vivemos. Nesse sentido, é necessário sublinhar o lugar privilegiado e central que a “iniciação científica” – ou, de maneira mais ampla, uma “educação científica” - deve ocupar nos currículos de educação básica de todo o país e, de modo mais específico, nos currículos de educação básica dos sistemas públicos de ensino brasileiros.  A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), unidade que atua, em nível médio de ensino, na formação de jovens trabalhadores em saúde, além de ocupar um lugar importante na formação de alunos trabalhadores que buscam dar continuidade à sua formação (EJA/PROEJA), possui duas formas distintas de iniciação científica/iniciação à pesquisa: uma de natureza não curricular, em espaço de educação não formal – o Programa de Vocação Científica (PROVOC) – e o Projeto Trabalho, Ciência e Cultura (PTCC), integrado à grade curricular obrigatória dos alunos dos cursos de Educação Profissional de Nível Técnico em Saúde, da EPSJV. O objetivo central desta pesquisa é analisar, de modo comparativo, como se organizam essas duas experiências formativas de iniciação, à luz da premissa da pesquisa como princípio educativo. Além disso, de modo particular, pretende-se investigar de que maneira as linguagens artísticas e as experiências estéticas participam desses processos, partindo do entendimento de que a Arte, como a Ciência, se constitui em um modo singular de indagar o mundo e refletir sobre ele.

Coordenação: 
Ana Lucia de Almeida Soutto Mayor (ana.mayor@fiocruz.br)