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Termo assume diferentes significados, tanto do cotidiano como na academia. Nesta matéria enfatizamos como trabalho pouco ou não remunerado realizado principalmente pelas mulheres, cenário recentemente reconhecido pela aprovação da Política Nacional do Cuidado
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Criada na década de 1970 como conquista do movimento feminista, as delegacias da mulher no Brasil ainda são poucas, com estrutura precária e carência de profissionais especializados
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De quatro em quatro anos você participa de um ritual: sai de casa para escolher, pelo voto, aqueles que vão representar as suas ideias no Executivo ou no Legislativo, tomando decisões políticas no seu lugar. É a ‘festa da democracia’. Mas há quem ache que, na origem, essa festa era mais animada e recebia muito mais convidados do que hoje
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No dia 1° de dezembro de 1955, a costureira Rosa Parks ia para o trabalho de ônibus na cidade de Montgomery, capital do estado americano do Alabama, onde então vigorava uma lei de segregação racial no transporte público municipal. A lei dizia que as primeiras fileiras de assentos dos ônibus que circulavam pela cidade eram reservadas a passageiros brancos. Os negros eram obrigados a sentar-se na traseira dos veículos. Negra, Rosa Parks ocupava um assento no meio do ônibus quando foi abordada pelo motorista da condução, que pediu que ela e mais três passageiros negros desocupassem seus assentos para dar lugar a quatro passageiros brancos que haviam acabado de entrar no ônibus. Ao negar-se a ceder seu assento, Rosa foi presa e fichada. Seu ato, porém, entraria para a história do movimento pelo fim da segregação racial nos Estados Unidos, ao servir de estopim a um boicote organizado pela população negra aos ônibus urbanos de Montgomery em protesto contra a lei injusta, que acabaria sendo revogada pela Suprema Corte americana no final do ano seguinte.
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O professor exemplifica: se você tem um cachorro de estimação e, quando chega em casa, ele traz seu chinelo na boca, fazendo festa, isso significa que você não tem chulé. O aluno, orgulhoso da descoberta, tenta explicar a um amigo. “Você tem cachorro em casa?”, pergunta. O amigo responde que não. A conclusão é imediata: “Então você tem um chulé danado!”. A piada, conhecida, é uma brincadeira com a chamada lógica formal. E dizem as más línguas que ela — e muitas outras — foi inventada por pesquisadores adeptos do método dialético.
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Na madrugada do 1º de maio, dia do trabalhador, um incêndio consumiu o edifício Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo. O prédio de 24 andares desabou. Abrigava 455 pessoas que viviam numa ocupação organizada pelo movimento Luta por Moradia Digna. Nas semanas que se seguiram à tragédia, que deixou ao menos sete mortos, muito se discutiu sobre as ocupações: quantas existem e onde? Quem deveria ser responsabilizado? A prefeitura? O movimento social? Rapidamente, o foco se direcionou para o segundo. Pipocaram reportagens sobre a idoneidade das lideranças e cobrança de taxas na ocupação. Mas pouco se falou sobre o que a tragédia revela da negação do direito à moradia no Brasil
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É possível falar em direitos fundamentais ligados à ‘essência’ dos seres humanos, ou são os direitos humanos uma construção histórica? Quais são as contradições que permeiam os discursos acerca dos direitos humanos?
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Se você já parou para ler o caderno de economia de algum grande jornal deve ter se deparado com a dificuldade que é compreender muitos dos processos que são descritos ali. Entre quedas e subidas das bolsas de valores e do preço do dólar e a abundância de termos como derivativos e ativos financeiros, quase não dá tempo de parar e perguntar: afinal, quando é que um tema tão importante quanto a economia se tornou tão complexo?
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“No campo estão milhões de brasileiras e brasileiros, da infância até a terceira idade, que vivem e trabalham como: pequenos agricultores, quilombolas, povos indígenas, pescadores, camponeses, assentados, reassentados, ribeirinhos, povos da floresta, caipiras, lavradores, roceiros, sem-terra, agregados, caboclos, meeiros, boia-fria, entre outros”. Segundo a declaração do Seminário Nacional por uma Educação do Campo, realizado em 2002, todas essas pessoas precisam ter acesso e ao mesmo tempo construir coletivamente uma política de educação no campo e do campo. E você vai descobrir, nesse verbete, que as pequenas palavras “no” e “do” fazem todo sentido.