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“Asseguro à nação que o Exército brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais”. A mensagem foi postada no Twitter. Seu autor, contudo, está longe de ser um anônimo a expressar uma opinião numa data qualquer. Foi o dia 3 de abril, véspera do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal, que o comandante do Exército, coronel Eduardo Villas Bôas, escolheu para se manifestar.
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A Funai é dividida em três diretorias: Administração e Gestão, Promoção ao Desenvolvimento Sustentável (DPDS) e Proteção Territorial (DPT). Anteriormente vinculada ao Ministério da Justiça, com o novo governo, o órgão passa a responder ao Ministério dos Povos Indígenas
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Estamos vivendo um golpe de Estado ou não no Brasil? Na seção Dicionário da revista Poli, pesquisadores discutem o conceito de ‘golpe’, que vem sendo utilizado por muitos segmentos sociais contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff e rebatido por aqueles a favor da destituição
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Como se faz para que um trabalhador acorde diariamente, deixe sua casa, enfrente transportes lotados e uma série de dificuldades para ser explorado e reproduzir a ordem que o oprime? A resposta imediata a essa pergunta, certamente, levaria em consideração as necessidades materiais do trabalhador e também os mecanismos que o obrigam a submeter-se a essas condições, como a repressão àqueles que questionam a ordem, as ameaças de demissão, entre outros. Mas apenas isso não basta para entender o estabelecimento e a manutenção das relações de poder.
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“Resistência de um grupo ou população à introdução e disseminação de um agente infeccioso (...) baseada na elevada proporção de indivíduos imunes, entre os membros desse grupo ou população, e na uniforme distribuição desses indivíduos imunes”. Em uma simples busca no site do Ministério da Saúde, a definição da expressão “imunidade de rebanho” parece não dar conta da complexidade que ela significa. Muito presente em notícias que circularam no país nos últimos meses, a expressão dividiu pesquisadores sobre seus efeitos e sobre as reais possibilidades de serem alcançadas em relação à Covid-19 em cidades como Manaus e estados como Santa Catarina, em que houve alta exposição da população ao novo coronavírus.
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O século XX assistiu a um desenvolvimento acelerado dos meios de comunicação, bem como sua rápida popularização e disseminação pelo planeta. Ao mesmo tempo em que se dava esse desenvolvimento, crescia o coro de vozes que viam no emprego da tecnologia nos processos de produção cultural um caminho para a democratização do conhecimento e para a emancipação do indivíduo. Em meio à euforia causada pelo potencial comunicativo de tecnologias como o cinema e a televisão, existiam, porém, aqueles que apresentavam postura mais cética frente a esse processo. Uma das respostas veio na forma do conceito de indústria cultural, elaborado pelos filósofos alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer.
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Criado em 1937, as atividades do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) estão divididas em três grandes áreas: a promoção de avaliações e exames, gestão do conhecimento e produção de pesquisas estatísticas e indicadores educacionais. Desde as últimas décadas, a divisão de avaliações é a mais conhecida, em especial por conta do Enem. No entanto, pesquisadores defendem a retomada da realização de pesquisas mais amplas.
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Para um conceito ampliado de saúde, um conceito igualmente ampliado de informação. É isso que pesquisadores da área de Informação em Saúde têm buscado implementar nos últimos anos. Mais do que um conjunto de dados sobre doenças, o que se defende é que informação em saúde, como campo teórico e operacional, diz respeito ao monitoramento das condições de vida da população, nos moldes do que estabeleceu o Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se, portanto, de uma ferramenta de gestão e de controle social.
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Especialistas discutem conceito que vem sendo agregado à concepção e às políticas de pesquisa em todo o mundo e que, com a aprovação do Novo Marco Legal para Ciência, Tecnologia e Inovação, em janeiro deste ano, se consolida ainda mais no Brasil.
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No Dicionário da Educação Profissional em Saúde , editado pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Roseni Pinheiro, coordenadora do Laboratório de Pesquisa de Práticas de Integralidade em Saúde (Lappis /IMS/Uerj), começa o verbete ‘integralidade’ explicando que esse é um conceito com diversos significados, embora, legalmente, seja definido como “um conjunto articulado de ações e serviços de saúde, preventivos e curativos, em cada caso, nos níveis de complexidade do sistema”.