Entrevista
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Nesta entrevista, a presidente do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro Souza faz um balanço da 15ª Conferência, defende sua posição política em relação à conjuntura nacional e responde as críticas de partidarização e ausência de debates no encontro.
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O economista Marcelo Carcanholo fala das causas estruturais da crise e discute caminhos alternativos ao modelo econômico adotado no país, que ele não tem dúvida de classificar como neoliberal.
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Nesta entrevista, a professora da Escola de Serviço Social da UFRJ fala sobre as mudanças trazidas pelas mudanças no cálculo da aposentadoria com a fórmula 85/95, aprovada pelo Congresso no início de outubro.
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O senador comenta a aprovação pela Comissão de Direitos Humanos do Senado do PLS 287/2013, que regulamenta o direito de greve no serviço público.
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Existem alternativas ao ajuste fiscal em curso? Diante da crise política, a correlação de forças permite uma virada a favor dos trabalhadores? Qual a relação entre o caminho escolhido para enfrentar a crise e a política macroeconômica que já vinha sendo implementada? Nesta entrevista o professor titular da Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Luiz Filgueiras, responde essas e outras questões, nega que o ajuste seja um “remédio” passageiro e critica a comparação entre o Estado e as famílias para justificar os cortes e outras medidas que estão sendo tomadas pelo governo federal.
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Desonerações para as empresas, juros altos, pagamento da dívida, o que essas políticas colocadas em prática pelo governo brasileiro tem a ver com o atual crescimento do desemprego no Brasil? Nesta entrevista, o coordenador de atendimento técnico sindical do Dieese, Airton dos Santos, analisa os motivos que levam os trabalhadores a estarem enfrentando o cenário mais adverso no mercado de trabalho desde meados da década de 1990. E para o especialista o quadro por enquanto não indica melhorias. “As previsões são essas: provocar uma redução do PIB neste ano de cerca de 3%. Em 2016 também vai ter redução. Ou seja, dois anos sem crescer. E 2017, só com bola de cristal, não sabemos. Então, quanto ao trabalho e salário, é péssimo!”, sentencia. O economista critica ainda o sistema tributário brasileiro e lembra que há um setor que, mesmo com a crise, continua com lucros galopantes: o setor financeiro.
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Quando se elegeu reitor Universidade Federal do Rio de Janeiro, maior instituição federal de ensino do país, Roberto Leher assumiu em uma situação de crise: atraso no início das aulas, trabalhadores terceirizados sem salários há meses e um contingenciamento que retirou R$ 70 milhões do orçamento da UFRJ. Ainda era 2014. Nesta entrevista, ele mostra que agora, com o ajuste fiscal, é simplesmente impossível fechar as contas — e ressalta que essa realidade se repete na maioria das universidades federais brasileiras, que vivem uma verdadeira crise. Com o acúmulo de quem pesquisa as relações público-privado na educação desde muito antes de chegar à reitoria, ele mostra que a tesoura do ajuste atingiu muito mais o ensino público e defende que a solução estrutural da crise passa pelo fim de uma política que vem transferindo montantes crescentes de recursos do Estado para a oferta de cursos em instituições privadas.
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O professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, João Sicsú, aponta, nesta entrevista, a relação entre o crescente desemprego e a política recessiva colocada em prática pelo governo federal. Para João Sicsú, os postos de trabalho são vão voltar a crescer se o Estado retomar o investimento. Uma das vozes críticas ao atual ajuste fiscal o economista aponta, inclusive, que o Brasil teria condições de garantir o pleno emprego.
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Professor da Universidade de Brasília, Luiz Araújo avalia o impacto do ajuste fiscal nas políticas públicas de educação, que vem sofrendo com os cortes de recursos públicos justamente no momento em que se deveria estar implementando as metas para a melhoria da educação nos próximos 10 anos trazidas pelo Plano Nacional de Educação.
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Desde as últimas manifestações sociais espalhadas pelo país, o Brasil vem se deparando com um fenômeno novo: o surgimento, no espaço público, de uma direita truculenta, que não tem vergonha de expor preconceitos e agir de forma violenta.Nesta entrevista, o filósofo e professor da USP aponta Junho de 2013 como o marco dessa mudança de cenário, identifica demandas que mobilizam parte desses grupos e explica por que não faz sentido definir esse processo como fascismo.