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Escola sem Partido

Escola sem Partido é um movimento que tem como objetivo denunciar o que seria um processo de "ideologização" da educação brasileira. Com forte argumento jurídico e pouco debate educacional, sua principal atuação tem sido oferecer a parlamentares (vereadores, deputados estaduais e federais e senadores) um anteprojeto de lei que modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para instituir o 'Escola sem Partido'. Em tramitação em várias casas legislativas, o projeto, que vem sendo chamado pelos seus críticos de lei da Mordaça, foi aprovado no estado de Alagoas. Em resposta a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), no entanto, a Advocacia Geral da União (AGU) recomendou a suspensão da lei. o Ministério Público Federal também se manifestou, considerando o projeto inconstitucional. Como reação ao movimento, que vem ganhando espaço no governo interino pós-impeachment, centenas de entidades, organizações e movimentos sociais ligados direta ou indiretamente à educação lançaram a Frente Nacional contra o Projeto Escola sem Partido.

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Escola sem partido: educação e moralidade

06/04/2016 12h23 - Atualizado em 01/07/2022 09h46

O movimento que denuncia a prática de “doutrinação” na educação brasileira dedica muita atenção também às questões que classifica como ligadas à “moralidade”. Um dos pontos mais polêmicos do anteprojeto de lei criado pela ONG é a defesa de que a escola não pode ensinar conteúdos que estejam em desacordo com as “convicções religiosas ou morais” dos pais. “Se os pais são racistas, a escola deve ser racista?”, questiona o advogado Daniel Sarmento, professor titular de Direito Constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e compara: “A homofobia não é diferente do racismo.

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A escola faz doutrinação?

06/04/2016 11h43 - Atualizado em 01/07/2022 09h44
Em manifestação pró-impeachment, Paulo Freire é acusado de "doutrinação" Foto: Maira Streit / Revista Fórum

Era uma manifestação contra o governo Dilma Rousseff. Em Brasília, entre cartazes com pedidos de impeachment e declarações de saudade do regime militar, chamou atenção do Brasil, naquele 15 de março de 2015, uma grande faixa que dizia: ”Chega de doutrinação marxista. Basta de Paulo Freire”. Parecia uma excentricidade.

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