A vice-diretora de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico
da EPSJV, Isabel Brasil, ministrou a aula, que reuniu 32 formandos
O Curso de Especialização Profissional em Políticas Públicas de Ciência e Tecnologia em Saúde, parte da parceria entre a EPSJV e a Diretoria de Recursos Humanos da Fiocruz (Direh), formou mais uma turma no último dia 23. Com a participação de profissionais do Instituto Nacional do Câncer (Inca), além dos servidores da Fiocruz, esta turma totalizou 32 formandos.
Na ocasião, a professora Isabel Brasil, vice-diretora de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da EPSJV, ministrou a aula de encerramento com o tema 'formação profissional do trabalhador'. A aula teve início após breves palavras de Márcia Valéria Morosini, coordenadora do curso, Leila Mello, diretora da Direh e André Malhão, diretor da EPSJV.
Isabel, inicialmente, demonstrou como se dá o processo de formação do trabalhador na sociedade capitalista, a partir da oposição de conceitos propostos por Karl Marx, como 'trabalho vivo' x 'trabalho morto', 'trabalho concreto' x 'trabalho abstrato' e 'trabalho complexo' x 'trabalho simples', sempre defendendo a capacitação dos profissionais das mais diversas funções e áreas.
'Todo o trabalho no campo da saúde, seja o da enfermeira, o do médico, o do copeiro ou do atendente, é complexo. Portanto, é preciso haver formação', exemplifica.
Apesar de defender a capacitação e a especialização, Isabel alertou para a importância do profissional de nível médio e a necessidade do ensino superior ser visto como uma opção e não como premissa para a formação do trabalhador. 'Deve-se garantir o direito à universidade, agora, é preciso entender que o trabalhador técnico tem que ser valorizado'.
Com a participação dos alunos, que contribuíram bastante para aula, contando experiências das suas relações de trabalho, a aula prosseguiu num debate entre a professora e os formandos sobre questões como as finalidades da educação e da qualificação profissional. Isabel concluiu dizendo que o curso tem como objetivo demonstrar que o trabalhador de nível médio é um intelectual transformador.