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Aluna da EPSJV tem destaque na Olimpíada de Neurociência de 2019

A estudante, Cássia Ribeiro, participou do comitê local do Rio de Janeiro da Olimpíada de Neurociência e garantiu o 9° lugar na premiação
Beatriz Costa - EPSJV/Fiocruz | 28/03/2019 13h31 - Atualizado em 01/07/2022 09h44

Entre os 37 competidores do comitê local da Olimpíada de Neurociência de 2019, a estudante do 3° ano do Ensino Médio da habilitação de Análises Clínicas, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Cássia Ribeiro, ficou em 9° lugar. A estudante realizou um curso preparatório, durante seis meses, para a competição com o apoio da Universidade Federal Fluminense (UFF). “Meu foco é trabalhar na área de neurocirurgiã, pretendo sempre estar envolvida com a neurociência, pois me chama atenção a importância do funcionamento do corpo. É tipo um centro de comando ainda em descobrimento”, entusiasma-se Cássia.

As Olimpíadas de Neurociências, fundadas em 1998, pelo Dr. Norbert Myslinski, na Universidade de Maryland (EUA), são competições para estudantes da educação básica, que têm como objetivo motivar os jovens a conhecer mais sobre as ciências que estudam o sistema nervoso. São compostas por três etapas: locais, nacional e internacional, que agregam competidores de seis continentes. Para o estudante competir internacionalmente, é preciso avançar nos três níveis anteriores e estar acima da 5ª colocação na classificação. Os estudantes são avaliados por perguntas orais e respostas escritas (objetivas e discursivas) e, nos níveis nacional e internacional, pode haver também testes de laboratório, atividades práticas de neuroanatomia e neurohistologia, diagnóstico do paciente com atores e análise de imagens. “O cérebro é uma estrutura fascinante, mas que é pouco conhecido pelos alunos. Acho importante a divulgação da olimpíada nas escolas, porque é um estímulo para conhecermos mais”, relata aluna de Análises Clínicas, ressaltando que as olimpíadas são mais do que competições.

Ao todo, cerca de 30 mil estudantes participam anualmente. O Brasil participa das competições desde 2012, sendo 2018 o primeiro ano que competiu internacionalmente. A Olimpíada Brasileira de Neurociência (OBN) é o ‘braço’ nacional da competição, uma organização não lucrativa que tem parcerias com entidade como a Organização Ciências e Cognição, a Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento, a Sociedade Brasileira de Educação e Neurociências e a Organização Internacional de Investigação do Cérebro, além de universidades, museus e empresas.