O Grupo de teatro ‘Capachos da Arte’, formado pelos alunos do Colégio de Aplicação (CAp) da UFRJ, foi responsável pela apresentação da peça ‘O Edifício’, uma adaptação de texto de Murilo Rubião, cuja construção se propõe a pensar a relação entre o homem e seu trabalho. “Até onde realmente pensamos sobre o que fazemos?” e “Até onde somos movidos apenas por nossa vaidade?” foram algumas das questões abordadas.O Grupo já participa há quatro anos da ‘Semana Arte e Saúde’ do Politécnico e sempre monta espetáculos específicos com o tema proposto a cada ano.
Já o Grupo de teatro ‘FioArt’, formado por alunos da EPSJV, fez uma leitura dramatizada do texto clássico de Gianfrancesco Guarniere ‘Eles não usam black-tie’. Segundo Ilva Niño, professora de teatro da Escola e diretora da apresentação, o texto, apesar de escrito há muito tempo por um Gianfrancesco jovem e romântico, consegue ser atual, abordando temas como as greves trabalhistas, além de discutir os problemas sociais no âmbito do trabalho e o social no âmbito da família. Ilva afirmou que a apresentação permitiu uma associação com problemas atuais, possibilitando aos alunos uma boa compreensão e entendimento dessa realidade.
A Apresentação dramatizada de ‘Severinos retirantes’, que é parte de ‘Morte e Vida Severina’, de João Cabral de Melo, foi feita pelos alunos da EPSJV e dirigida pelas professoras e pesquisadoras da Escola Ilva Niño e Maria Amélia Costa. As professoras aproveitaram a história para abordar, por exemplo, questões como o êxodo rural, já que Severino percorre um longo caminho, que parte do Agreste e passa pela Zona da Mata, até chegar ao centro de Recife, onde há o impacto do encontro com a ‘cidade grande’ e suas dificuldades. Nesse percurso, a dramatização abordou também a geografia característica das regiões, e sua cultura.
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