Serviços 
O conteúdo desse portal pode ser acessível em Libras usando o VLibras

Ana Paula Evangelista

×

Menssagem de erro

  • Notice: Undefined index: taxonomy_term em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Trying to get property of non-object em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Undefined index: taxonomy_term em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Trying to get property of non-object em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Undefined index: taxonomy_term em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Trying to get property of non-object em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Undefined index: taxonomy_term em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Trying to get property of non-object em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Undefined index: taxonomy_term em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Trying to get property of non-object em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Undefined index: taxonomy_term em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Trying to get property of non-object em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Undefined index: taxonomy_term em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Trying to get property of non-object em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Undefined index: taxonomy_term em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Trying to get property of non-object em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Undefined index: taxonomy_term em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Trying to get property of non-object em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Undefined index: taxonomy_term em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).
  • Notice: Trying to get property of non-object em include() (linha 63 de /mnt/arquivos/html/epsjv/sites/all/themes/epsjv/templates/podcast/node--podcast.tpl.php).

Depressão: 55% dos trabalhadores de serviços essenciais tiveram sintomas na pandemia

Cerca de 47,3% dos trabalhadores de serviços essenciais foram afetados por sintomas de ansiedade e depressão, durante a pandemia de covid-19, no Brasil e na Espanha.

Do total, 44,3% têm abusado de bebidas alcoólicas e 42,9% tiveram mudanças nos hábitos de sono, de acordo com a pesquisa Depressão e Ansiedade Entre Trabalhadores Essenciais do Brasil e da Espanha Durante a Pandemia de Covid-19, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Valência (Espanha).

Entre os dois países, o Brasil é que apresenta dados mais elevados. Dos trabalhadores de serviços essenciais que tiveram sintomas de depressão e ansiedade, 55% deles são brasileiros e 23% são espanhóis.

“Apesar de a pesquisa na Espanha ter sido feita durante a primeira onda, existia uma expectativa de que a epidemia viesse a terminar. Isso não aconteceu, mas foi posterior à pesquisa", aponta o pesquisador Francisco Inácio Bastos, do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), que participou do estudo.

"No Brasil, estamos ainda no que a gente poderia chamar de primeira onda, que não tem um limite. Não se sabe quando ela vai realmente arrefecer”, ressalta.

:: Pacientes recuperados de covid-19 relatam sequelas como cansaço e ansiedade ::

Ele também afirma que a rede de proteção social da União Europeia é mais estruturada do que no Brasil.

“Obviamente isso tem um impacto sobre ansiedade, medo de perder emprego, medo de uma crise mais global. Isso explicaria essas diferenças que a gente observou", avalia.

De acordo com o pesquisador, o estudo também trouxe o aspecto das grandes mudanças de estilo de vida que pioraram a saúde mental, gerando problemas como depressão e ansiedade, além de dependência de álcool e outras drogas.“O estilo de vida das pessoas foi substancialmente afetado", pontua Bastos.

Os dados mostraram um estilo de vida pouco saudável está associado a uma chance oito vezes maior de ter sintomas de depressão e ansiedade, durante o início da pandemia na Espanha e no Brasil.

“Problemas em manter uma alimentação saudável, realizar exercício, interação face a face especialmente com famílias e amigos. Para profissionais de saúde, dificuldade de retornar para casa com medo de infectar a própria família. Isso não esgota a questão, mas oferece uma perspectiva”, afirma .

:: Ansiedade, abuso de álcool, suicídios: pandemia agrava crise global de saúde mental ::

A pesquisa foi realizada entre os dias 15 de abril e 15 de maio na Espanha e entre 20 de abril e 20 de maio no Brasil. No total, os questionários foram respondidos por 2.842 brasileiros (76%) e 903 espanhóis (24%).

Esses 3.745 responderam “sim” à pergunta: “Você está atualmente trabalhando como profissional de saúde ou de outros serviços essenciais (transportes, alimentação, limpeza)?”. Dos respondentes brasileiros, o perfil atingido foi de mulheres (72,2%), com idade média de 39 anos e curso universitário (56,5%) ou mestrado/doutorado (28,5%).

Edição: Leandro Melito

Por:

Categoria(s):

Repórter SUS

Com investimentos, SUS seria ferramenta para "envelhecimento ativo" no Brasil

Em “A Solidão dos Moribundos”, o sociólogo Norbert Elias (1897-1990) escreveu, em 1987, sobre como os indivíduos das sociedades mais desenvolvidas não sabem lidar com os mais velhos, por estes representarem aquilo que há de mais biológico no ser humano: a proximidade com a morte. Mesmo que este seja um fato esquecido na maior parte do tempo, antes de sermos seres políticos e sociais, envelhecemos e morremos. Ao renegar isso, a sociedade empurra cada vez mais os idosos para um lugar distante do convívio social, negando-lhes os cuidados necessários e um envelhecimento digno. 

Para Marília Louvison, professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e conselheira do Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC-BR), no caso do Brasil, marcado por desigualdades sociais, o que se vê é um acesso escasso às políticas públicas de saúde e de longevidade, o que empurra a população idosa  para um espaço de ausência de cuidados.

É preciso olhar para o envelhecimento ativo nas suas dimensões da saúde, assistência, participação e educação
No caminho contrário, Louvison afirma, em conversa com o Brasil de Fato, que concretamente são necessárias políticas públicas de proteção social que não apenas promovam o cuidado físico, mas também um cuidado afetuoso “que nos ajudem e nos amparem a viver, crescer, caminhar pela vida e ter dignidade no leito de nossa morte”.

“É preciso olhar para o envelhecimento ativo nas suas dimensões da saúde, assistência, participação e educação ao longo da vida como eixos de uma política”, afirma Louvison.

Segundo ela, atingir esse envelhecimento ativo passa por se aproximar das necessidades das pessoas que envelhecem nas cidades, na tentativa de contrariar a realidade constatada por pensadores como Norbert Elias: “Uma revolução da longevidade exige uma revolução dos cuidados”. 

Nesse sentido, Louvison aponta o Sistema Único de Saúde (SUS) como uma ferramenta fundamental para o envelhecimento ativo. “É uma política (o SUS) inclusiva, cuidadora, universal e equânime, ou seja, uma política pública que contribui com a redução das desigualdades, com a ampliação do conceito de saúde. São questões fundamentais para um envelhecimento ativo e saudável”.

Leia também: É preciso resistir ao desmonte do SUS

No entanto, não basta ter o SUS e não ter investimento. “Os fundos públicos precisam ser ampliados para as políticas de proteção social. Nós temos nesse momento uma emenda constitucional que congela gastos sociais, ou seja, direciona as políticas públicas contrariamente à possibilidade de elas ampliarem suas práticas equânimes, suas possibilidades de apoiar e cuidar na medida da necessidade para todos”, lamenta Louvison.

(temos que) controlar condições crônicas para que elas não compliquem, para que vivamos melhor, sem incapacidade
Outro desafio apontado pela professora é a construção e a manutenção de redes de cuidado, a fim de fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS), o primeiro nível de atenção em saúde, com valores em proteção e prevenção, que chegue nas famílias e nos territórios. Paralelamente, Louvison defende a consolidação de serviços especializados que ajudem a identificar os riscos e a tratar precocemente as questões relacionadas ao envelhecimento. Isso significa “controlar condições crônicas para que elas não compliquem, para que vivamos melhor, com estas doenças controladas, sem incapacidade”, conclui.

Edição: Rogério Jordão

Por:

Categoria(s):

Repórter SUS

Fiocruz produz hastes com impressoras 3D para atender demanda por testes de covid

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de Minas Gerais, trabalham na produção de hastes, utilizadas em teste molecular (RT-PCR) para o diagnóstico da covid-19, por meio de impressoras 3D. O objetivo é auxiliar na reposição de materiais, cuja escassez se tornou um dos obstáculos na pandemia do novo coronavírus.

Segundo o pesquisador do Centro de Pesquisas René Rachou (CPqRR), da Fiocruz, e coordenador do projeto, Rubens Lima do Monte Neto, uma das principais vantagens ao utilizar o swab -- cotonete estéril que serve para coleta de exames -- impresso por tecnologia 3D, é a possibilidade de ter uma produção segura, sem concorrer por insumos, cuja fabricação possa ser interrompida em virtude da alta demanda.

O projeto começou em julho deste ano quando a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais entrou em contato com a Fiocurz solicitando esse desenvolvimento. "Exatamente porque eles dispunham dos recursos para a compra desses insumos, mas por causa da alta demanda, não conseguiriam realizar a compra, ou essa compra ia sofrer um atraso”, explica Neto.

Nessa mesma linha, o pesquisador afirma que, ao investir em produtos nacionais, é possível reduzir os custos e disponibilizar esse material de forma mais rápida para o Sistema Único de Saúde (SUS). “Um dos pilares da instituição é apoiar o SUS, promovendo a saúde e o desenvolvimento social, por meio da geração e difusão do conhecimento científico e tecnológico. A ideia, então, é oferecer a solução para o nosso Sistema Único de Saúde”, afirma o pesquisador.

Em parceria com a startup AstroScience 3D, de Uberaba, do Triângulo Mineiro, a Fiocruz chegou a um modelo ideal de swab, com uma mistura de resinas que se solidificam em contato com a luz ultravioleta. O resultado foram hastes flexíveis, biocompatíveis, resistentes e esterilizáveis.

A escolha do formato e do material foram a primeira e segunda fases do processo, respectivamente, e atualmente os pesquisadores se encontram na terceira etapa, de validação funcional.

“Nesse caso, nós utilizamos esse swab e comparamos com o convencional para saber se é capaz de coletar uma quantidade de amostras suficientes a ser utilizada no teste de diagnóstico molecular da covid-19.”

“Concluímos que, com esses subs nós somos capazes de captar uma quantidade de material suficiente para a realização desse exame, compatível com a mesma quantidade que os swabs convencionais são capazes de coletar”, explica Neto com base nos primeiros resultados, extraídos de testes feitos em pacientes assintomáticos.

O próximo passo é realizar o teste em pacientes sintomáticos, para provar realmente que “nós conseguimos realizar a RT-PCR para detecção do novo coronavírus”.

Edição: Leandro Melito

Por:

Categoria(s):

Repórter SUS

Covid-19 mata quatro vezes mais quilombolas do que parcela urbana e branca

A chance de uma pessoa pertencente à população quilombola morrer por covid-19 é quatro vezes maior do que uma pessoa da comunidade branca e urbana, segundo Hilton Silva, membro do Grupo Temático Racismo e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e docente do programa de pós-graduação em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia e do programa de pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará (UFPA).

“A situação de vulnerabilidade histórica a que estão submetidas as populações quilombolas no país faz com que estejam especialmente vulneráveis e sejam atingidas de maneira diferenciada pela pandemia”, afirma Silva.

De acordo com a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) até esta quinta-feira (24), já foram contabilizados 4.590 casos confirmados da doença, 1.219 casos monitorados e 166 óbitos, em 5.972 localidades quilombolas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Até o momento, sete meses após o início da pandemia, o governo federal ainda não tornou obrigatório o registro de covid sobre populações quilombolas. Logo, todas as informações que existem sobre mortalidade são registradas por organizações quilombolas, de maneira independente.

Situação de vulnerabilidade

Entre os principais aspectos que configuram essa vulnerabilidade, o professor destaca a dificuldade a todo tipo de serviço de infraestrutura, como aqueles ligados à saúde, saneamento básico, acesso à água potável, alimentação saudável, transporte, dificuldade de acesso a informações e à internet. “São todos fatores que fazem com que essas comunidades tenham muito mais dificuldade de acessar os serviços públicos em geral.”

Na medida em que essa condição de vulnerabilidade social se instala nas comunidades, há também mais registros de doenças crônicas, como “resultado dessa situação de abandono e negligência”, aponta o pesquisador.

“Esses fatores fazem que, quando sujeitas a uma pandemia, [as populações quilombolas] fiquem ainda mais em situação de potencial risco, uma vez que já apresentam uma série de doenças pré-existentes, muitas delas reconhecidamente de risco para a covid-19, como hipertensão arterial, diabetes, obesidade”.

Como essas populações dependem exclusivamente também de agentes comunitários de saúde (ACS) do Sistema Único de Saúde (SUS), esse serviço está comprometido durante a pandemia, uma vez que houve uma redução de atendimentos, tanto pelos agentes quanto em Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Medidas tomadas pelas próprias comunidades

Diante do cenário de “abandono e descaso”, como pontua Silva, as próprias comunidades quilombolas começaram a se organizar para se proteger, realizando, por exemplo, barreiras sanitárias espontâneas, redução do fluxo de pessoas e conscientização de hábitos de higiene, entre outras medidas. As organizações também têm distribuído cestas básicas para as populações, uma vez que o trabalho de agricultura também está comprometido, afetando a segurança alimentar dos quilombolas.

“A participação governamental nesse processo infelizmente tem sido bastante limitada, tem variado muito de local para local, tendo ficado totalmente nas mãos desses entes o apoio para as comunidades”, afirma Silva. Para o professor, o governo deveria colocar em prática medidas já existentes, como a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, do SUS.

A Conaq protocolou, na segunda semana de setembro, no Supremo Tribunal Federal (STF), uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), com o objetivo de obrigar o governo federal a adotar medidas de urgência para o combate da pandemia de covid-19 nos quilombos, como distribuição de equipamentos de proteção individual (máscaras e outros), água potável e materiais de higiene e desinfecção.

A coordenação também solicita que o governo de Jair Bolsonaro, no prazo de 30 dias, elabore um plano nacional de combate aos efeitos da pandemia de covid-19 nas comunidades quilombolas

Edição: Leandro Melito

Por:

Categoria(s):

Repórter SUS

Repórter SUS: Estudo avalia as condições de trabalho de cuidadores de idosos

Em agosto deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciou um estudo online inédito com o objetivo de avaliar as condições de trabalho e de saúde das pessoas quem cuidam de idosos durante a pandemia, com o nome de "Cuidando de quem cuida".

Daniel Groisman, professor e pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fiocruz, diz que os idosos constituem o principal grupo de risco para a pandemia da Covid-19 e dentre estes, em especial vulnerabilidade, estão os que necessitam de cuidados no seu dia a dia. Foi por essa razão que eles decidiram olhar para as pessoas que cuidam de idosos.

"O cuidado é uma atividade frequentemente invisibilizada e desvalorizada, o que coloca as pessoas que cuidam sejam familiares ou mesmo cuidadoras contratadas em uma situação de desassistência, vulnerabilização à sobrecarga e propensão à adoecimento. Nesse sentido nos propomos a olhar para essas pessoas, identificar suas características, necessidades de apoio, de qualificação para pensar em medidas que possam auxiliar no cuidado das pessoas idosas e também no cuidado de quem cuida, nesse momento difícil que estamos atravessando, que é a pandemia de covid-19", diz ele.

Groisman explica que a pesquisa consiste em um questionário de autopreenchimento disponível online e de abrangência nacional que pode ser preenchido em cerca de cinco minutos.

"Se você ajuda nos cuidados de um parente idoso, familiar, amigo, vizinho, venha participar da nossa pesquisa. Se você trabalha como cuidadora de pessoas idosa venha participar da nossa pesquisa também. Queremos te ouvir. Se você é gestor de um serviço que atende a população idosa ajude-nos a divulgar esse estudo para que os cuidadores dessas pessoas possa responder", diz ele.

O site do projeto conta ainda com uma sessão com materiais informativos e educativos, entre eles, cartilhas, manuais e vídeos, todos destinados a apoiar os cuidados das pessoas idosas no contexto de pandemia.

"Em uma sociedade em que o número de pessoas idosas aumenta cada vez mais, o tema dos cuidados também cresce em importância, porque será cada vez maior o número de pessoas a necessitar de cuidados. Nesse sentido, o aprendizado que podemos ter com essa pesquisa servirá não só para o enfrentamento da situação de emergência sanitária da pandemia, mas também para planejar ações que visam fortalecer e apoiar os cuidados dos idoso para as gerações futuras", finaliza.

Edição: Rodrigo Durão Coelho

Por:

Categoria(s):

Repórter SUS

Os tempos do isolamento e do reaprender para os alunos do último ano do Ensino Médio da EPSJV

Em meio aos desafios de  continuar garantindo o direito à educação e  promover a inclusão digital para os estudantes da EPSJV/Fiocruz, iniciamos as atividades da educação politécnica remota e emergencial para a quarta série do ensino médio. São tempos de isolamento e de suspensão das atividades presenciais de ensino. Desde o dia 16 de março os estudantes estão fora das salas de aula para contribuir com a prevenção à Covid-19. Que desafio! E que saudade de aprender pelas salas e corredores!

Como será que os estudantes têm lidado com esse período? O que será que têm aprendido? Como está sendo o processo de aprender a estudar em casa e mediados por tantas tecnologias?

Para falar sobre esse tema, convidamos os estudantes Julio Silvestre de Moraes, do 4° Biotecnologia, Maria Luiza Monteiro Abreu Seabra, 4° ano de Análises Clínicas.

Por:

Categoria(s):

Policast

COVID-19: Como as mudanças climáticas podem afetar vetores e hospedeiros de doenças?

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou que o governo de Jair Bolsonaro apresente uma nova versão do Plano de Enfrentamento e Monitoramento da Covid-19 para Povos Indígenas Brasileiros, em diálogo com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Grupo de Trabalho de Saúde Indígena da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO). Isso significa que mesmo com cerca de seis meses de pandemia, o plano ainda está em discussão.

Anteriormente, em julho, Barroso já havia solicitado uma segunda versão do plano, a partir de uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), protocolada pela APIB e partidos políticos, na qual as organizações acima já haviam dado sugestões. Ainda assim, os diferentes grupos apontam que a segunda versão não incorporou os pontos, e pela segunda vez o ministro Barroso considerou o plano genérico.

“O plano efetivamente se estende longamente sobre ações passadas já realizadas, que não integram seu objeto, dado que o propósito da medida determinada em cautelar é a implementação de ações futuras, que complementam as ações já realizadas ou em curso. É, ainda, genérico quanto às ações propostas”, afirmou Barroso. A segunda versão com os novos ajustes deverá ser apresentada até a próxima segunda-feira, 7 de setembro.

Segundo Ana Lúcia de Moura Pontes, pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da FioCruz e membro do Grupo de Trabalho de Saúde Indígena ABRASCO, o plano estava “demasiadamente vago” e desatualizado, o que dificulta o desenvolvimento das políticas públicas na ponta. No tocante à saúde, por exemplo, as informações dadas sobre o cenário epidemiológico nacional da covid-19 já não condiziam com a realidade.

“Algumas especificidades do contexto indígena não estão previstas, tampouco sendo atendidas. Precisa de ajustes que têm a ver com as características dos povos indígenas, do subsistema de saúde indígena e de suas limitações que precisam de fortalecimento”, afirma Pontes. A pesquisadora afirma também que não houve envolvimento efetivo de escuta dos povos indígenas de como deveria ser construído o plano.

Novamente, APIB, Fiocruz e Abrasco trouxeram sugestões que vão desde a proteção territorial, como barreiras físicas sanitárias, até políticas de segurança alimentar e nutricional e apoio para a implementação dos auxílios emergenciais. Também foi solicitado “o detalhamento na organização da assistência integral e diferenciada, em termos de fluxos, critérios, estruturações de insumo, força de trabalho para garantir esses diferentes níveis de acompanhamento da atenção à covid e continuidade também da atenção regular que é fundamental neste contexto”, afirma Pontes.

O ministro Barroso também solicitou que o governo federal reveja o plano de barreiras de proteção aos povos indígenas e estenda as ações de saúde indígena para as populações que estão em terras ainda não homologadas pela União.

“O que a gente espera efetivamente é a construção de um plano mais robusto, em que a gente veja as diferentes dimensões necessárias no enfrentamento da covid de uma maneira mais integrada”, conclui Pontes.

Edição: Rodrigo Durão Coelho

Por:

Categoria(s):

Repórter SUS

COVID-19: Quais as relações das mudanças climáticas com o surgimento de novas doenças?

Para falar sobre esse tema convidamos a professora-pesquisadora da EPSJV/Fiocruz, Tatiana Docile.

Acompanhe

Por:

Categoria(s):

Policast

Como alterações no meio ambiente podem influenciar no surgimento de novas doenças de origem animal?