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Ao longo das últimas décadas, a proteção ao meio ambiente vem se tornando um tema que parece aglutinar em torno de uma pauta comum os mais variados atores sociais: empresas, ONGs, governos, todos, de alguma forma, adotam uma retórica “verde” na construção de suas ações e na defesa de sua legitimidade. Com a Rio+20 então, o debate ambiental ganhou grandes proporções, reunindo chefes de Estado, pesquisadores, representantes do setor privado e de organizações da sociedade civil para discutir como aliar crescimento econômico com a proteção do meio ambiente.
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O que é, o que faz e quais são os principais dilemas do Ministério Público no Brasil
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Relatório do IPCC alerta sobre os efeitos do aquecimento global. Nesta matéria, você vai entender melhor a diferença entre o que acontece hoje e outros momentos em que houve alteração no clima e conhecer o debate científico atual sobre o tema
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Revista Poli explica como foram criados e quais os serviços oferecidos pelos Centros de Referência de Assistência Social
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A OIT é o órgão internacional mais antigo e destaca sua importância na produção de estudos sobre as condições de trabalho no mundo e de auxílio em situações flagrantes de desrespeito aos trabalhadores
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“Tudo se resume a uma escolha simples: compartilhar ou não compartilhar. Façamos isso ou não, não se trata de um teste de ciência, de força financeira ou habilidade industrial: é um teste de caráter”. Foi nesses termos que Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), se pronunciou sobre a desigualdade na distribuição de vacinas e medicamentos contra a Covid-19 entre países ricos e pobres e as possíveis saídas para combatê-la. Em artigo publicado em abril deste ano no ‘The New York Times’, o diretor-geral da OMS defendeu um conjunto de iniciativas para “garantir a distribuição mais equitativa possível de vacinas, diagnósticos e terapêuticas para Covid-19”. Entre elas, está a já notória proposta liderada por África do Sul e Índia na Organização Mundial do Comércio (OMC), que prevê a suspensão temporária de alguns dos direitos de propriedade intelectual vigentes em produtos para Covid-19, inclusive patentes de vacinas. “Se este não for o momento de realizar essas ações, é difícil imaginar quando isso aconteceria”, disse.
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Tudo começou quando a indústria percebeu que o trabalhador seria mais produtivo se tivesse autonomia para organizar seu próprio processo de trabalho. Do ‘apertador de parafusos’ controlado de perto por um supervisor, ele passou a ser o membro de uma equipe, que trabalha em grupo e é reconhecido (leia-se remunerado) não pelo seu posto ou pelos seus títulos, mas pela sua capacidade de resolver problemas. Em outras palavras, pelas suas competências.
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Habilitar indivíduos para identificar e resolver problemas, propostos a partir de sua vivência cotidiana. Romper com as metodologias de ensino tradicionais, nas quais o conhecimento é transmitido, pronto e em via de mão única, do professor ao aluno. Esses são alguns dos eixos que caracterizam o que tem sido chamado, com mais ênfase nas últimas décadas, de ‘Pedagogia de Problemas’, ou ‘ Pedagogia da Problematização’.
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Imagine uma sala de aula repleta de alunos em processo de alfabetização. No início da aula, o professor escreve no quadro negro a frase ‘Eva viu a uva’ e pede que os alunos a repitam. A ideia, explica o professor, é que a repetição do som do ‘ve’ na frase ajude os estudantes a associarem esse som com o símbolo usado no alfabeto latino para representá-lo, no caso, a letra V. Simples não? Mas será que a repetição de frases descontextualizadas é suficiente para, além de alfabetizar, iniciar o processo de formação de indivíduos críticos e pensantes, que, ao fim e ao cabo, é o objetivo último da educação?
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França, 1871. “A Comuna foi formada por conselheiros municipais, eleitos por sufrágio universal nos vários bairros da cidade, responsáveis e revogáveis em qualquer momento. A maioria dos seus membros eram naturalmente operários ou representantes reconhecidos da classe operária. A Comuna havia de ser não um corpo parlamentar, mas operante, executivo e legislativo ao mesmo tempo. (...) As funções públicas deixaram de ser a propriedade privada dos testas-de-ferro do governo central”.