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Entrevista

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  • 30/03/2012 8h45 Entrevista

    A batalha contra a intensa utilização de agrotóxicos no país ganhou também o Congresso Nacional. No final de 2011, a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou um relatório que revela os riscos desses venenos para a saúde humana e ambiental. Após mais de seis meses de trabalho de investigação e de escuta de todos os setores envolvidos na produção, comercialização, utilização e pesquisa dos agrotóxicos, a subcomissão criada especialmente para estudar o tema concluiu que o ideal é que esses produtos parem totalmente de ser usados na agricultura do país. O deputado Padre João (PT-MG), autor do relatório, conta, nessa entrevista, as falhas que os parlamentares encontraram na legislação brasileira, as contradições nos discursos dos defensores dos agrotóxicos e as alternativas ao uso desses venenos, vistas de perto pelos deputados.

  • 28/02/2012 8h45 Entrevista

    O que a comunicação tem a ver com a saúde? Rodrigo Murtinho, coordenador do Laboratório de Pesquisa em Comunicação e Saúde do Instituto Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da Fundação Oswaldo Cruz (Laces/Icict/Fiocruz) responde nessa entrevista.

  • 15/02/2012 9h45 Entrevista

    A resistência a projetos de energia impactantes, como as grandes hidrelétricas, tem crescido e tomado dimensões internacionais. Durante a Cúpula dos Povos, evento realizado paralelamente à Rio+20, no mês de junho, a energia foi um dos temas mais debatidos. Nesta entrevista realizada durante o evento, o diretor do programa Amazônia da Organização International Rivers (Rios Internacionais), Brent Millikan, fala sobre os pontos comuns entre os projetos energéticos dos países, que, na maioria das vezes, tem desrespeitado os direitos humanos. Brent fala também sobre as soluções nessa área, que, ao contrário do que os governantes costumam dizer, são reais e podem ser implementadas.

  • 02/02/2012 9h45 Entrevista

    A pesquisadora Lia Giraldo explica como os agrotóxicos foram introduzidos no Brasil a ponto de o país ser hoje o campeão mundial no uso de venenos. Lia é pesquisadora do departamento de saúde coletiva, do laboratório Saúde, Ambiente e Trabalho, da Fiocruz Pernambuco. Ela coordena um grupo de pesquisadores responsáveis por revisar os estudos científicos existentes sobre onze agrotóxicos que estão em processo de revisão pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

  • 05/01/2012 6h32 Entrevista

    Em junho, o Rio de Janeiro vai sediar a Rio+20, conferência que, segundo a ONU, pretende “renovar o compromisso político rumo ao desenvolvimento sustentável”. No entanto, o canadense Pat Mooney, diretor do ETC Group, ONG que monitora novas tecnologias, alerta que a Rio+20 corre o risco de legitimar o desenvolvimento de tecnologias que podem causar enormes impactos sociais, econômicos e ambientais se empregadas indiscriminadamente, incluindo a apropriação dos recursos naturais por grandes corporações e alterações de larga escala nos sistemas naturais da Terra. Mooney, que há 40 anos integra entidades da sociedade civil ligadas ao monitoramento do comércio mundial de alimentos, produtos agrícolas e minérios, fala sobre aquelas que, segundo ele, são as principais tecnologias discutidas nos preparativos da Rio+20: a biologia sintética, a nanotecnologia e a geoengenharia. Segundo ele, empresas como Shell e Syngenta investem pesado nelas, bem como governos de países como os EUA.

  • 02/12/2011 0h00 Entrevista

    Quando esta entrevista acabava de ser editada, o Código Florestal estava sendo aprovado no Senado, já quase no fim do dia 6 de dezembro. Há menos de uma semana, o secretário da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e professor do departamento de ciência florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco José Antônio Aleixo da Silva nos explicava por que a comunidade científica não queria que o Código Florestal fosse votado agora e também alertava sobre problemas com consequências sérias para a população, como a medição equivocada das áreas de preservação permanente no leito dos rios. Além disso, nessa entrevista, que publicamos agora, o pesquisador fala sobre a necessidade de um código mais abrangente, que leve em conta toda a biodiversidade do país e também as cidades. Os senadores parecem ter feito ouvido de mercador. "Por que tanta pressa?", questionou a SBPC. O projeto do novo Código Florestal (PLC 30/2011) segue agora novamente para a Câmara dos Deputados para que sejam aceitas ou não as mudanças aprovadas no Senado.

  • 01/11/2011 0h00 Entrevista

    Com 32 anos, Hêider Aurélio Pinto é o nome mais jovem da gestão Alexandre Padilha, ele próprio o mais jovem ministro da Saúde na história do país. Médico sanitarista graduado pela Universidade de Pernambuco (UFPE), Hêider comanda o Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Atenção à Saúde desde o começo do ano. O médico ganhou visibilidade nacional primeiro pelo trabalho como diretor de Atenção Básica da Bahia, depois como diretor-geral da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF), quando articulou a desprecarização dos vínculos dos agentes comunitários de saúde à qualificação dos trabalhadores, contribuindo para que, hoje, 99% tenham prestado seleção pública para o cargo. Antes disso tudo, porém, Hêider foi médico da Saúde da Família, em Aracaju. Com a experiência acumulada como profissional da ponta e da gestão, o diretor do DAB fala nessa entrevista sobre a extensa agenda de mudanças por que passa a atenção básica e pontua os desafios que estão a caminho: na gestão – e unificação de concepções – dos diversos modelos existentes no país, na implantação de metas de qualidade, no financiamento, na articulação com o restante da rede e até com programas intersetoriais, como o Brasil Sem Miséria.

  • 01/10/2011 0h00 Entrevista

    PhD em Epidemiologia e mestre em Medicina Social, Jaime Breilh é professor e diretor da área de saúde da Universidad Andina Simón Bolivar, no Equador, e autor de vários livros. Nesta entrevista ele discute o conceito de determinantes sociais da saúde a partir da sua relação com os modelos de desenvolvimento e distingue os campos da saúde coletiva e da saúde pública no enfrentamento dos problemas do mundo atual

  • 01/09/2011 8h00 Entrevista

    Dez anos atrás foi aprovada a lei 10.257, conhecida como Estatuto da Cidade. Considerado um importante avanço como marco legal para um projeto mais igualitário de cidade, o Estatuto, apesar de completar uma década, ainda não pode ser considerado implementado na prática. Além disso, ele tem sido flexibilizado em função dos interesses econômicos das cidades, que se intensificam em função de megaeventos como o Copa do Mundo, que o Brasil sediará em 2014. Essas e outras análises são feitas pelo professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da UFRJ Orlando dos Santos Junior, cientista social com mestrado e doutorado em planejamento urbano e integrante do Observatório das Metrópoles, grupo de pesquisa que envolve diversas instituições. Ele exemplifica: “É absolutamente criminosa a forma como têm ocorrido as remoções no Brasil“. Resumindo o ideário da reforma urbana como defesa do direito à moradia, da regulação pública do solo e da gestão democrática da cidade, nesta entrevista, Orlando faz um balanço desse período e analisa as mudanças nas formas de opressão e resistência da cidade contemporânea.

  • 25/07/2011 8h45 Entrevista

    No último dia 25 de julho, foi lançado no Rio de Janeiro o documentário "O Veneno está na Mesa", de Silvio Tendler. Em cerca de 60 minutos, o filme mostra como o país facilita o consumo dos agrotóxicos e como movimentos sociais e setores do próprio governo como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Nacional do Câncer (Inca) têm tentado, de formas distintas, alertar sobre o problema. Com entrevistas de trabalhadores rurais, pesquisadores da área da saúde e diversos dados e informações inéditas, o documentário denuncia casos de contaminação pelo uso de agrotóxicos, inclusive com a morte de um trabalhador, e mostra como é possível estabelecer outro modelo de produção sem o uso de venenos, baseado na agroecologia. Em estreia lotada, com a presença de mais de 700 pessoas, Silvio Tendler pede que o filme circule por todo o país. Como as cópias não serão vendidas, ele autoriza as pessoas a reproduzirem o documentário para que o sinal de alerta chegue a todos os cantos do país e anuncia que em breve o filme também estará disponível na internet. Antes da sessão, realizada no espaço Oi Casa Grande, Silvio Tendler concedeu esta rápida entrevista à EPSJV/Fiocruz, que foi uma das parceiras na realização do documentário.