A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) segue com o retorno gradual das aulas presenciais e, no dia 20 de setembro, foi a vez das turmas do 3º ano do Curso Técnico de Nível Médio em Saúde integrado ao Ensino Médio (CTNMS) voltarem à escola. No mesmo dia aconteceu o retorno das turmas do Fundamental III e IV da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Desde o início da pandemia, os estudantes estavam apenas em aulas remotas. A previsão é que, até o final de 2021, todas as séries retornem às aulas presenciais, em dias alternados e escalonadamente.

No ensino médio, as turmas do 4º ano já tinham voltado no dia 1º de setembro, assim como as turmas do Fundamental Inicial I e II da EJA. A professora-pesquisadora Renata Sodré destaca a ansiedade em rever os alunos no espaço escolar. “Depois de duas semanas de aulas presenciais na escola, alguns professores já retornaram, e estamos realmente ansiosos para ver todos os nossos alunos. Mesmo que a gente não possa se tocar e se abraçar, é muito bom poder ver os olhinhos deles e receber esse carinho”, afirma. E completa: “Lembrando sempre que a escola está muito preparada para recebê-los, não só pelo espaço físico, mas pelo acolhimento por parte dos professores e de todos os profissionais sempre muito disponíveis. Tenho certeza que todos sentirão essa recepção calorosa”.

O professor-pesquisador André Dantas também elogiou a forma como a EPSJV está realizando o retorno. Segundo ele, embora exista muitas expectativas, a volta tem sido tudo muito organizada, prática e efetiva. “Do ponto de vista da interação com os alunos, claro, temos limitações. As vezes é difícil ouvir, você não faz a leitura labial junto com a audição. Mas vamos nos adaptando”, aponta.

Para a estudante Marcella Marcondes, do 3º ano da habilitação de Gerência em Saúde, é uma felicidade estar de volta e rever os amigos. “No presencial, nós rendemos muito mais. E, além disso, estamos seguros vendo que a escola está cumprindo com os protocolos, orientando o distanciamento social, dando máscaras e álcool em gel”, ressalta.

Mariana Reis, do 3º ano da habilitação de Análises Clínicas, comemora o retorno presencial e a possiblidade de rever os amigos depois de quase dois anos separados: “Tem sido muito emocionante para gente estar aqui. Aprender presencialmente é muito melhor que à distância”. Rayssa Raposo, estudante do 3º ano da habilitação de Biotecnologia, concorda. “Estou muito animada para esse retorno e muito feliz de rever meus amigos e professores. Essa volta é muito especial para nós, porque o ensino remoto é muito difícil. Exige concentração e é complicado fazer as coisas de casa”, conclui.