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Entrevista

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  • 14/07/2021 14h58 Entrevista

    Ana Maria Segall é professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e fez parte do grupo de monitoramento da Rede de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan), que produziu um inquérito sobre a insegurança alimentar no Brasil no contexto da pandemia de Covid-19. Segundo os resultados, quase 117 milhões de brasileiros encontram-se em algum nível de insegurança alimentar e 19 milhões passam fome. Os dados também mostraram que, proporcionalmente, a situação é mais grave nas áreas rurais, embora, num país urbano como o Brasil, o número absoluto de pessoas nesse estado esteja nas cidades. Nesta entrevista, a pesquisadora detalha esse cenário, analisa suas principais causas e mostra que, apesar do impacto da pandemia, a piora vem de antes.

  • 24/05/2021 14h03 Entrevista

    No dia 22 de março, o governo federal publicou no Diário Oficial o decreto 10.656, que regulamenta a lei de criação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), tornado permanente pela Emenda Constitucional 108, aprovada em 2020. Para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, o decreto trouxe uma novidade: a possibilidade de recebimento de recursos do fundo a partir de convênios ou parcerias com as redes estaduais de educação para a oferta de cursos concomitantes de educação profissional técnica. O decreto prevê, para o recebimento dos recursos do Fundeb pelos institutos federais, o cômputo da chamada dupla matrícula tanto através da oferta de educação profissional técnica de nível médio nas formas integrada ou concomitante ao ensino médio regular quanto através do itinerário formativo da educação profissional, criado pela reforma do ensino médio. O texto suscitou leituras divergentes dentro da Rede Federal. De um lado, aqueles que viram no decreto uma abertura para a indução, via financiamento, da participação dos institutos federais na operacionalização da reforma do ensino médio e um enfraquecimento da concepção de ensino médio integrado à educação profissional, cuja priorização está prevista na lei de criação dos institutos federais. De outro, estão aqueles que veem uma possibilidade de reforçar o orçamento dos institutos com recursos do Fundeb através dos convênios. A presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Sônia Fernandes, advoga que o decreto representa uma importante possibilidade de aporte de recursos aos institutos federais, sem comprometer sua capacidade de oferecer a formação profissional integrada ao ensino médio. Já o professor de sociologia do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) Mauro Sala - cuja entrevista você pode ler na seção 'Leia Mais' ao final desta pagina - traz uma visão crítica aos convênios previstos na norma, que para ele representam uma ameaça à formação integrada.

  • 24/05/2021 13h51 Entrevista

    No dia 22 de março, o governo federal publicou no Diário Oficial o decreto 10.656, que regulamenta a lei de criação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), tornado permanente pela Emenda Constitucional 108, aprovada em 2020. Para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, o decreto trouxe uma novidade: a possibilidade de recebimento de recursos do fundo a partir de convênios ou parcerias com as redes estaduais de educação para a oferta de cursos concomitantes de educação profissional técnica. O decreto prevê, para o recebimento dos recursos do Fundeb pelos institutos federais, o cômputo da chamada dupla matrícula tanto através da oferta de educação profissional técnica de nível médio nas formas integrada ou concomitante ao ensino médio regular quanto através do itinerário formativo da educação profissional, criado pela reforma do ensino médio. O texto suscitou leituras divergentes dentro da Rede Federal. De um lado, aqueles que viram no decreto uma abertura para a indução, via financiamento, da participação dos institutos federais na operacionalização da reforma do ensino médio e um enfraquecimento da concepção de ensino médio integrado à educação profissional, cuja priorização está prevista na lei de criação dos institutos federais. De outro, estão aqueles que veem uma possibilidade de reforçar o orçamento dos institutos com recursos do Fundeb através dos convênios. O professor de sociologia do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) Mauro Sala traz uma visão crítica aos convênios previstos na norma, que para ele representam uma ameaça à formação integrada. Já a presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Sônia Fernandes, cuja entrevista você pode ler na seção 'Leia Mais' ao final desta página, advoga que ela representa uma importante possibilidade de aporte de recursos aos institutos federais, sem comprometer sua capacidade de oferecer a formação profissional integrada ao ensino médio.

  • 22/04/2021 14h31 Entrevista

    Nesta entrevista, o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, fala sobre a proposta do governo brasileiro para a Cúpula do Clima, convocada pelo presidente dos Estados Unidos Joe Biden para debater metas mais robustas para a redução das emissões globais de carbono no bojo do Acordo de Paris.

  • 06/04/2021 11h29 Entrevista

    Criadora do programa 'De volta para Casa' analisa a lei da Reforma Psiquiátrica, que completa 20 anos no dia 6 de abril

  • 04/03/2021 14h35 Entrevista

    Nessa entrevista, o pesquisador da Fiocruz Amazônia Felipe Naveca explica a importância da vigilância genômica desenvolvida pelo SUS no momento em que o país bate novo recorde de óbitos em decorrência da Covid-19. O pesquisador também fala sobre as características da nova cepa do vírus Sars-COV 2 surgida em Manaus, a variante designada como P.1, associada a casos de reinfecção por Covid-19 no estado, e defende a necessidade de medidas de isolamento social mais restritivas para conter o avanço do vírus e evitar o surgimento de novas mutações, com potencial para tornar o controle da pandemia ainda mais difícil.

  • 12/02/2021 10h14 Entrevista

    Essa semana, o recém-eleito presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), encaminhou a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, conhecida como Reforma Administrativa. Apresentado pelo governo federal em setembro de 2020, o projeto ficou engavetado por conta da pandemia do novo coronavírus, e é uma das pautas prioritárias do governo Bolsonaro, que pretende aprová-la até o final de 2021. Nessa entrevista, o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) Rudinei Marques explica por que a entidade vem se mobilizando contra a proposta, que segundo ele pode enfraquecer o serviço público e favorecer a entrada da iniciativa privada em serviços hoje prestados pelo Estado.

  • 10/02/2021 14h39 Entrevista

    Publicada nesta última sexta-feira, dia 5 de fevereiro, o boletim da pesquisa ‘Monitoramento das condições de saúde dos ACS em tempos de Covid-19’, desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), traz as condições de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde. Nesta entrevista, a professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) Mariana Nogueira aponta as aferições e contextualiza, a partir das principais questões políticas e de gestão, como esses trabalhadores estão atuando na linha de frente da pandemia.

  • 21/01/2021 16h38 Entrevista

    A crise que explodiu na semana passada na cidade de Manaus por conta da falta de oxigênio medicinal para manter vivos os pacientes internados com covid-19 colocou em evidência problemas que se arrastam desde muito antes de a pandemia do novo coronavírus chegar ao país, bem como os equívocos relacionados à gestão dessa crise em vários níveis. É o que diz o epidemiologista Jesem Orellana, do Instituto Leônidas e Maria Deane, a Fiocruz Amazônia, que vinha alertando para a iminência do colapso do sistema de saúde em meio ao que ele considera ser uma segunda onda de casos do novo coronavírus no estado do Amazonas já há algum tempo. Questões relacionadas ao acesso desigual a serviços de saúde e aà desigualdade social em Manaus, ao fraco controle social no SUS, à corrupção, à baixa adesão da população às medidas de isolamento social – muito por influência de um discurso negacionista sobre a gravidade do problema, inclusive no âmbito científico -, e uma “nítida e indiscutível ineficácia na gestão” da crise, somaram-se para compor um cenário trágico, que para ele não pode ser explicado apenas pela falta de oxigênio medicinal.

  • 18/01/2021 15h21 Entrevista

    O que aprendemos até agora sobre o combate à Covid-19? Estamos mais preparados para enfrentar uma segunda onda da doença? Nesta entrevista, a epidemiologista Anaclaudia Fassa, que é professora do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e diretora da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), diz que já houve muitos aprendizados, mas que ainda é necessário melhorar em algumas frentes, como a vigilância em saúde que, em sua avaliação, precisa de uma coordenação melhor e uma ação mais estruturada, com rastreamento de casos e contactantes. Outra ação importante, para Anaclaudia, é “convencer as pessoas de que o vírus está aí”. Como tem se observado, no Brasil, e também em outros países, com as medidas de flexibilização, muitas vezes precipitadas, na avaliação dos especialistas, as pessoas também relaxaram nos cuidados básicos e estão deixando de lado a adoção de medidas simples, mas eficazes, como o uso de máscaras e a higienização das mãos, além de se aglomerarem em diversos locais, propiciando a propagação do vírus. A epidemiologista pontua que, no início da pandemia, o Brasil, por ser um país continental, teve variação entre os estados, mas que, agora, o vírus já está em todas as regiões e o novo aumento de casos deve se dar de forma mais rápida e conjunta, superlotando os sistemas de saúde ao mesmo tempo.