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austeridade

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  • 14/04/2022 11h58 Entrevista

    A assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) Livi Gerbase fala, nesta entrevista, sobre a terceira edição do relatório ‘A conta do desmonte: balanço geral do orçamento da União’, divulgado na última segunda-feira (11) pela organização não governamental. O documento analisa o orçamento federal de 2021 e compara com os dois anos anteriores, revelando uma tendência de redução ano a ano nos recursos da União voltados para políticas públicas de saúde, educação, meio ambiente, entre várias outras. Redução que, segundo o Inesc, têm feito com que o Brasil retroceda no combate às desigualdades e preservação dos direitos humanos.

  • 02/05/2019 13h30 Entrevista

    Uma pesquisa publicada na última sexta-feira (26/04) projetou, pela primeira vez em um país de renda média, o impacto das medidas de austeridade fiscal sobre a cobertura da atenção primária em saúde. Os resultados assustam e nos dizem respeito diretamente, pois o objeto da pesquisa é o Brasil. De acordo com o estudo, coordenado pelo professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA) Davide Rasella, a redução da cobertura da Estratégia Saúde da Família, associada a um possível fim do Programa Mais Médicos e aos efeitos da Emenda Constitucional 95, pode significar, até 2030, um aumento de 8,6% na taxa de mortes prematuras (pessoas com menos de 70 anos) por causas sensíveis à atenção primária. São 50 mil mortes evitáveis a mais no período analisado, em decorrência de doenças infecciosas, deficiências nutricionais, diabetes e doenças cardiovasculares, entre outras. Publicado na revista científica BMC Medicine, o estudo, feito em colaboração com pesquisadores do Imperial College de Londres e da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, também aponta um aumento das desigualdades em saúde como efeito das medidas de austeridade fiscal, que terão um impacto maior sobre os municípios mais pobres e sobre a população negra no país. E as más notícias não param por aí. Outro estudo, que será publicado em breve pelos mesmos autores, mira nos efeitos da EC 95 sobre a mortalidade de crianças menores de cinco anos, e projeta um aumento equivalente a 50 mil mortes nessa faixa etária até 2030. Nesta entrevista, Davide Rasella fala sobre os resultados da pesquisa e ressalta que ela analisou os efeitos da austeridade sobre uma parcela pequena da mortalidade. “A Estratégia Saúde da Família também tem pequenos efeitos em óbitos de pessoas acima de 70 anos e nas causas que não são classificadas como sensíveis à atenção primária. Se a gente fosse contabilizar o impacto da redução da cobertura em todos os óbitos – o que vai ser nosso esforço nos próximos meses – provavelmente acharíamos mais de cem mil óbitos evitáveis”, alerta.

  • 27/07/2018 17h44 Reportagem

    Efeitos da política de austeridade sobre o SUS e a saúde foram foco de mesa-redonda no primeiro dia do Abrascão

  • 24/01/2018 8h12 Entrevista

    Lançado no fim de setembro sob o título ‘Desenvolvimento Mundial 2018: Aprendizagem para Realizar a Promessa da Educação’, o novo relatório do Banco Mundial alerta para uma “crise de aprendizagem” na educação global, afetando milhões de jovens estudantes em países de baixa e média rendas. Segundo o documento, ao longo dos últimos anos houve avanços no que diz respeito à extensão de escolarização, ou seja, tem mais estudantes nas escolas, porém isso não significa – diz o Banco – que essas crianças e jovens aprendam. A instituição defende que o foco agora tem que estar menos na escolarização e mais na garantia dessa aprendizagem. Nesta entrevista, Marcela Pronko, professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), afirma que a mudança do foco da escolarização para aprendizagem fará com que a escola perca sua centralidade. Marcela ressalta que com essas novas orientações, o Banco, na verdade, sugere que a aprendizagem pode ser feita fora do espaço escolar. “Esse fora do espaço escolar determina outro espaço, que é o mundo do trabalho, o espaço empresarial como um espaço privilegiado para o desenvolvimento das capacidades específicas que os jovens têm para se inserirem no mundo produtivo”, analisa.

  • 01/05/2015 12h30 Entrevista

    Nesta entrevista, a professora da Escola de Serviço Social da UFRJ explica as origens históricas da política de austeridade — que no Brasil surge como contrarreforma do Estado —, analisa a “divisão de tarefas” desse processo entre os governos Fernando Henrique, Lula e Dilma Rousseff e desmistifica a ideia de que ajuste fiscal e austeridade significam menos gastos públicos.

  • 01/03/2015 12h30 Entrevista

    João Márcio Pereira, professor do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, acaba de publicar, junto com Marcela Pronko, o livro 'A demolição de direitos: um exame das políticas do Banco Mundial para a educação e a saúde (1980-2013) ', editado pela EPSJV/Fiocruz. Entre muitos outros trabalhos, ele é autor também do livro 'O Banco Mundial como ator político, intelectual e financeiro (1944-2008)', que foi resultado da sua tese de doutorado. Nesta entrevista, ele explica o papel do Banco nas políticas de austeridade que recaem sobre os países, destrincha o receituário do chamado "ajuste estrutural" e ressalta que, ao contrário do que boa parte da esquerda pensa, a atuação dessas instituições não se dá apenas de forma impositiva, contando sempre com a participação dos governos nacionais e a adesão de parcelas da sociedade civil.