educação profissional
-
05/08/2020 10h32 Reportagem
Com o incentivo à industrialização nas décadas de 1930 e 1940, educação profissional ganha um novo papel e nova organização no país. Principal marco dessa mudança é a criação do Senai
-
04/08/2020 13h14 Entrevista
Nesta entrevista, realizada para subsidiar uma série de reportagens sobre a história da educação profissional no Brasil, José Geraldo Pedrosa, professor do mestrado em educação profissional do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), fala sobre esse segmento educacional nos anos 1930 e 1940. Lembrando o contexto da 2ª Guerra Mundial, ele explica o processo de criação do ensino industrial, fala sobre a atuação do empresariado na construção do Sistema S e aponta as diferenças entre as iniciativas que inauguram essa política no início do século
-
03/08/2020 12h13 Entrevista
Nesta entrevista, que contribuiu para a reportagem sobre a história da educação profissional no Brasil principalmente na Era Vargas, Carmem Sylvia Moraes, professora da Universidade de São Paulo, destaca o protagonismo da “província” de São Paulo num tipo de formação que atendesse às necessidades da industrialização. Enquanto nacionalmente a educação profissional se voltava para os desvalidos da sorte, diz, uma burguesia esclarecida paulista se firmava como agente social que interviria também no campo da educação
-
02/08/2020 13h34 Entrevista
Nesta entrevista, Gabriel Grabowski, professor da Universidade Feevale, no Rio Grande do Sul, fala sobre a criação, as mudanças e as contradições que marcam a trajetória do Sistema S, criado na década de 1940 e atuante até os dias de hoje
-
01/08/2020 11h55 Reportagem
Profissionalização compulsória e eliminação das experiências progressistas que se desenvolveram a partir dos anos 1950 foram as marcas deixadas pela ditadura
-
31/07/2020 10h59 Entrevista
Nesta entrevista, que contribuiu para a série de reportagens da Revista Poli sobre história da educação profissional no Brasil, a professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) Maria Ciavatta analisa a trajetória desse segmento do início do século até a ditadura empresarial-militar, apontando as vertentes e agentes sociais que lutaram por uma educação mais humanística ou mais instrumental
-
30/07/2020 11h39 Entrevista
Nesta entrevista, realizada para subsidiar uma reportagem sobre a história da educação profissional no Brasil nos anos 1950 e 60, Angela Tamberlini, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), descreve experiências educacionais exitosas de resistência à ditadura, como os ginásios vocacionais, em São Paulo, e analisa os efeitos da profissionalização compulsória instituída pelos militares
-
13/01/2020 12h14 Reportagem
Veja como os Institutos Federais e a rede de educação profissional de São Paulo estão encarando a Reforma do Ensino Médio
-
06/11/2019 15h11 Entrevista
No dia 8 de outubro, o Ministério da Educação (MEC) lançou o programa Novos Caminhos. Voltada para a Educação Profissional e Tecnológica, a iniciativa tem como meta elevar em 80% o total de matrículas em cursos técnicos e de qualificação profissional, saltando de 1,9 milhão em 2018 para pouco mais de 3,4 milhões em 2023. Ainda segundo o governo, a maior parte desse incremento precisa vir das redes estaduais de ensino. O Novos Caminhos, no entanto, não acena com uma indução via recursos financeiros, mas com outras formas de incentivo, como o compartilhamento da infraestrutura dos Institutos Federais. Além disso, parte da carga horária dos cursos será feita pelo que o ministro Abraham Weintraub chamou de “ensino parcial”, com conteúdos teóricos oferecidos a distância e aulas práticas em laboratórios “uma a duas vezes por semana”. Outra ênfase do governo é nas “demandas do setor produtivo”. “A educação tem que estar voltada para o mercado de trabalho”, defendeu Ariosto Antunes, titular da Setec, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC. Para o entrevistado desta edição, o Novos Caminhos escolhe um percurso político bastante conhecido: o da certificação em massa para melhorar indicadores. Dante Moura, professor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e coordenador do grupo Trabalho e Educação da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), alerta ainda para a coincidência do novo programa com a implantação da reforma do ensino médio, obrigatória a partir de 2020.
-
17/05/2019 12h33 Entrevista
Cerca de um milhão de pessoas saíram às ruas na quarta-feira (15) em mais de 170 cidades do país para protestar contra os contingenciamentos orçamentários feitos pelo governo federal na educação, na maior onda de manifestações desde o início do governo de Jair Bolsonaro. A impopularidade do bloqueio anunciado no final de abril não é por acaso, na medida em que ameaça inviabilizar o funcionamento das instituições federais de ensino e pesquisa. É o caso da Rede Federal da Educação Profissional Científica e Tecnológica, cujas instituições sofreram contingenciamentos entre 37% e 42% nos recursos destinados para seu custeio em 2019, segundo o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Trata-se da maior parte dos recursos contingenciados na educação profissional que, somados a remanejamentos e bloqueios em outras ações, somam R$ 1,18 bilhão a menos para esse segmento da educação em 2019. Para o professor da Universidade Feevale e especialista em financiamento da educação profissional Gabriel Grabowski, a Rede Federal de Educação Profissional foi a mais afetada pelos bloqueios, uma vez que ela estava em pleno processo de expansão, tanto de vagas quanto de infraestrutura física. Processo que certamente será interrompido agora, afetando significativamente a qualidade da oferta de educação profissional, especialmente para os alunos que estão ingressando. Nesta entrevista, Grabowski fala sobre o impacto do contingenciamento para a educação profissional e alerta para o projeto de sucateamento da educação pública em curso no Brasil.