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Senado aprova congelamento dos investimentos do Estado por 20 anos

Destaques que tentavam garantir a manutenção da política de valorização do salário mínimo e excluíam do congelamento os investimentos para saúde e educação foram rejeitados
Redação - EPSJV/Fiocruz | 13/12/2016 11h57 - Atualizado em 01/07/2022 09h45

O Senado aprovou nesta terça-feira (13/12), em segundo turno, a PEC do teto dos gastos (PEC 55) por 53 a 16 votos, que congela por 20 anos os gastos do Estado brasileiro. Um destaque apresentado pela oposição, que garantia a continuidade da política de valorização do salário mínimo ao atrelar o reajuste do vencimento ao crescimento do PIB, foi rejeitado por 52 votos a 20 pelos senadores. Com a PEC, portanto, os salários mínimos podem ficar sem reajuste pelos próximos 20 anos. Outro destaque, que excluía do congelamento os investimentos em saúde e educação e mantinha as vinculações constitucionais para as áreas, também foi rejeitado por 52 a 19. A PEC deve ser promulgada pelo Congresso no próximo dia 15.

Desde o envio da PEC pelo governo Temer para o Congresso, o Portal EPSJV/Fiocruz realizou uma série de entrevistas e reportagens com o objetivo de ouvir as análises e divulgar as contas que fazem a unanimidade dos entrevistados afirmarem que a PEC trará grandes prejuízos para áreas como a saúde e a educação. 

Acesse abaixo as reportagens e entrevistas:

Entrevista com Daniel Cara – ‘O desafio agora é mostrar que muito do que vai acontecer de ruim no cotidiano das pessoas advém dessa PEC’

Entrevista com Tainá Valente – ‘O que vimos foi um combate aos manifestantes’

Entrevista com Gibran Jordão – ‘Os trabalhadores não vão aceitar isso de forma pacífica’

Entrevista com Francisco Funcia – ‘É uma irresponsabilidade, porque saúde mexe com a vida das pessoas’

Entrevista com José Marcelino de Rezende Pinto – ‘A PEC acaba com a maior conquista da educação brasileira’

Entrevista com Maria Lúcia Fatorelli – ‘Essa PEC é o caminho mais rápido para arrebentar com o país’

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