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crise econômica

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  • 02/12/2020 11h14 Entrevista

    Quais foram os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia brasileira? Que impacto teve o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 durante a crise sanitária e quais devem ser os efeitos econômicos e políticos de seu possível encerramento, a partir de 2021? Essas são algumas das perguntas que o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ) Eduardo Costa Pinto procura responder nesta entrevista. Para o economista, o governo se encontra hoje diante de uma encruzilhada: driblar as regras fiscais impostas pela Emenda Constitucional que instituiu um teto de gastos federais para continuar injetando dinheiro na economia em 2021 ou garantir o cumprimento do teto, o que impediria a manutenção do programa de transferência de renda na escala atual. A primeira opção, diz, agradaria aos beneficiários do auxílio emergencial, que deu impulso à popularidade do governo. Já a segunda atenderia aos interesses dos detentores de riqueza financeira que são base de apoio do governo. Um problema “nada trivial”, segundo Costa Pinto, para quem a retomada da economia brasileira só virá a partir do crescimento do investimento público, o que é impossível sob as regras fiscais atuais. A demora em apresentar o programa Renda Brasil, que substituiria o Bolsa Família, expressa, segundo ele, a disputa que se dá atualmente no âmbito do governo. Mesmo com a ampliação do número de beneficiários e do valor pago hoje pelo Bolsa Família prometidos pelo governo com o novo programa, a tendência, segundo o professor da UFRJ, é que ele tenha um alcance muito menor do que o auxílio emergencial, que atualmente beneficia 67 milhões de pessoas. Por isso, para o pesquisador, o cenário que se desenha para 2021 é de estagnação econômica, aumento das taxas de desemprego e queda na popularidade do governo.

  • 04/07/2017 10h02 Reportagem

    Analistas discutem motivações e desdobramentos possíveis da crise política brasileira, que atinge novo auge com a denúncia do presidente

  • 18/07/2016 9h40 Reportagem

    Especialistas desmentem números que anunciam rombo na previdência. Governo interino quer aprovar este ano contrarreforma que inclui ampliação da idade mínima para aposentadoria

  • 11/07/2016 13h59 Reportagem

    Reforma trabalhista está na agenda dos empresários, de parlamentares e do governo. Centrais sindicais denunciam o fim da CLT, já que a tendência é a regulamentação da terceirização para todos os tipos de trabalho e a valorização do acordado sobre o legislado

  • 06/04/2016 16h55 Entrevista

    Sociólogo, professor da Universidade de São Paulo (USP) que estuda as transformações no mundo do trabalho e a organização sindical, Ruy Braga defendeu, em artigo recente, que a intensificação das greves nos últimos anos é um fator importante na análise da conjuntura atual. Nesta entrevista, ele critica as opções políticas e econômicas que têm sido adotadas pelo governo, ressalta as motivações da insatisfação do empresariado e dos trabalhadores, desenha o cenário futuro no caso de um suposto impeachment e alerta para o risco de uma efetiva “ditadura” que, mesmo sem tanques nas ruas, signifique a restrição de liberdade civis.

  • 17/03/2016 8h00 Entrevista

    A historiadora Virgínia Fontes é coordenadora do Programa de Pós-graduação da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fiocruz, e professora da Universidade Federal Fluminense. Respondendo a três perguntas de análise de conjuntura do Portal EPSJV, ela identifica tanto causas econômicas quanto movimento de autopreservação nas posições que o grande empresariado e partidos da oposição têm assumido na crise política.

  • 13/11/2015 13h30 Entrevista

    O economista Marcelo Carcanholo fala das causas estruturais da crise e discute caminhos alternativos ao modelo econômico adotado no país, que ele não tem dúvida de classificar como neoliberal.

  • 16/10/2015 8h00 Entrevista

    Existem alternativas ao ajuste fiscal em curso? Diante da crise política, a correlação de forças permite uma virada a favor dos trabalhadores? Qual a relação entre o caminho escolhido para enfrentar a crise e a política macroeconômica que já vinha sendo implementada? Nesta entrevista o professor titular da Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Luiz Filgueiras, responde essas e outras questões, nega que o ajuste seja um “remédio” passageiro e critica a comparação entre o Estado e as famílias para justificar os cortes e outras medidas que estão sendo tomadas pelo governo federal.

  • 15/10/2015 8h00 Entrevista

    Desonerações para as empresas, juros altos, pagamento da dívida, o que essas políticas colocadas em prática pelo governo brasileiro tem a ver com o atual crescimento do desemprego no Brasil? Nesta entrevista, o coordenador de atendimento técnico sindical do Dieese, Airton dos Santos, analisa os motivos que levam os trabalhadores a estarem enfrentando o cenário mais adverso no mercado de trabalho desde meados da década de 1990. E para o especialista o quadro por enquanto não indica melhorias. “As previsões são essas: provocar uma redução do PIB neste ano de cerca de 3%. Em 2016 também vai ter redução. Ou seja, dois anos sem crescer. E 2017, só com bola de cristal, não sabemos. Então, quanto ao trabalho e salário, é péssimo!”, sentencia. O economista critica ainda o sistema tributário brasileiro e lembra que há um setor que, mesmo com a crise, continua com lucros galopantes: o setor financeiro.

  • 14/10/2015 8h00 Entrevista

    Quando se elegeu reitor Universidade Federal do Rio de Janeiro, maior instituição federal de ensino do país, Roberto Leher assumiu em uma situação de crise: atraso no início das aulas, trabalhadores terceirizados sem salários há meses e um contingenciamento que retirou R$ 70 milhões do orçamento da UFRJ. Ainda era 2014. Nesta entrevista, ele mostra que agora, com o ajuste fiscal, é simplesmente impossível fechar as contas — e ressalta que essa realidade se repete na maioria das universidades federais brasileiras, que vivem uma verdadeira crise. Com o acúmulo de quem pesquisa as relações público-privado na educação desde muito antes de chegar à reitoria, ele mostra que a tesoura do ajuste atingiu muito mais o ensino público e defende que a solução estrutural da crise passa pelo fim de uma política que vem transferindo montantes crescentes de recursos do Estado para a oferta de cursos em instituições privadas.