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Entrevista

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  • 05/12/2019 16h08 Entrevista

    Para o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação Daniel Cara, o Pisa precisa ser encarado pelo que ele é: uma prova de avaliação do desempenho em áreas específicas do conhecimento

  • 26/11/2019 13h58 Entrevista

    Para o professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) José Souza, a medida é uma reprise da reforma trabalhista, com mudanças que avançam ainda mais sobre os direitos dos trabalhadores

  • 06/11/2019 15h11 Entrevista

    No dia 8 de outubro, o Ministério da Educação (MEC) lançou o programa Novos Caminhos. Voltada para a Educação Profissional e Tecnológica, a iniciativa tem como meta elevar em 80% o total de matrículas em cursos técnicos e de qualificação profissional, saltando de 1,9 milhão em 2018 para pouco mais de 3,4 milhões em 2023. Ainda segundo o governo, a maior parte desse incremento precisa vir das redes estaduais de ensino. O Novos Caminhos, no entanto, não acena com uma indução via recursos financeiros, mas com outras formas de incentivo, como o compartilhamento da infraestrutura dos Institutos Federais. Além disso, parte da carga horária dos cursos será feita pelo que o ministro Abraham Weintraub chamou de “ensino parcial”, com conteúdos teóricos oferecidos a distância e aulas práticas em laboratórios “uma a duas vezes por semana”. Outra ênfase do governo é nas “demandas do setor produtivo”. “A educação tem que estar voltada para o mercado de trabalho”, defendeu Ariosto Antunes, titular da Setec, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC. Para o entrevistado desta edição, o Novos Caminhos escolhe um percurso político bastante conhecido: o da certificação em massa para melhorar indicadores. Dante Moura, professor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e coordenador do grupo Trabalho e Educação da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), alerta ainda para a coincidência do novo programa com a implantação da reforma do ensino médio, obrigatória a partir de 2020.

  • 18/10/2019 14h45 Entrevista

    Às vésperas da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada neste ano de 21 a 26 de outubro, o Portal EPSJV entrevistou o pesquisador Reinaldo Guimarães, do Núcleo de Bioética e Ética Aplicada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na sua visão, a ciência, a pesquisa e a inovação no Brasil, que desde os anos 1950 se sustentaram em sólidos pilares institucionais, vivem agora uma fase de desmantelamento. Guimarães observa que o cenário, hoje, é de uma “generalizada destruição institucional sem precedentes”, reconhecendo que o setor sofre há anos com um enxugamento do orçamento. Ele critica, também, a proposta do governo de fundir a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), as principais agências de fomento à pesquisa do país. “Por que colocar todos os ovos em uma mesma cesta? É o empobrecimento da política científica e tecnológica do país. As duas instituições têm objetivos semelhantes, mas não são iguais”, defende.

  • 11/10/2019 13h34 Entrevista

    O contexto histórico do surgimento da educação permanente em saúde no Tocantins é o assunto dessa entrevista com Laudecy Alves do Carmo Soares, egressa do Mestrado Profissional em Educação em Saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz)

  • 03/10/2019 12h56 Entrevista

    ‘Na corrida contra o tempo e na luta pela vida: o sentido do trabalho e suas implicações na saúde dos técnicos de enfermagem do Samu de Porto Velho (RO)’. Esse foi o título da dissertação de Adriana Prestes de Menezes Ferreira, egressa do Mestrado Profissional em Educação em Saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Nessa entrevista, ela conta como buscou entender o contexto desses profissionais

  • 27/09/2019 10h22 Entrevista

    Em meados de agosto, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), uma das principais agências de fomento à pesquisa do país, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), publicou nota informando que o orçamento para o órgão não seria integralmente recomposto em 2019. Por conta disso, a agência não teria como garantir o pagamento das cerca de 80 mil bolsas – de iniciação científica (graduação e ensino médio), mestrado, doutorado e pós-doutorado –, a partir de setembro de 2019. O problema decorre de um déficit orçamentário, da ordem de R$ 300 milhões, que atinge a agência, já que, de R$ 1,2 bilhão destinado a ela pela Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019, apenas R$ 784,8 milhões foram aprovados neste ano. Para garantir ao menos o pagamento das bolsas referente ao mês de setembro, o MCTI conseguiu remanejar de forma emergencial R$ 82 milhões da área de fomento para a área de bolsa do CNPq. Mas o CNPq segue sem recursos para suprir com todas as bolsas até o fim de 2019, acendendo um alerta nas várias instituições de ensino e pesquisa do país, que são responsáveis pela operacionalização das bolsas de fomento à pesquisa. Na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por exemplo, das 123 cotas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM), uma das modalidades de bolsas do CNPq, 72 foram suspensas no início de setembro de 2019. Essas cotas, no valor de R$ 100 cada, estão sob a coordenação da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), destinando-se a estudantes de escolas públicas que fazem parte do Programa de Vocação Científica (Provoc) da Fiocruz, criado em 1986. Entrevistada pelo Portal EPSJV, a coordenadora do Pibic-EM da Fiocruz e professora-pesquisadora da Escola Politécnica, Ana Lúcia Soutto Mayor, destaca a importância das bolsas de iniciação científica e revela como a unidade busca garantir o pagamento das bolsas até o fim de 2019. Segundo ela, apesar do pequeno valor, que não é reajustado há anos, existe um valor simbólico agregado à bolsa. “Você passa a ter a chancela de uma agência de fomento reconhecida nacionalmente”, observa.

  • 02/09/2019 11h32 Entrevista

    Foi lançado em 17 de julho o “Programa Institutos e Universidades Empreendedoras e Inovadoras”, o Future-se, que, de acordo com o MEC, tem como objetivo “promover maior autonomia financeira em universidades e institutos federais ao incentivar a captação de recursos próprios e o empreendedorismo”. A maioria dos esforços se volta para os efeitos do programa sobre as universidades. o que tem deixado uma lacuna no debate sobre a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Nesta entrevista, Jerônimo Rodrigues da Silva, presidente do Conif, o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal, explica que muitas características da Rede não se encaixam no programa, queixa-se da falta de debate em torno da medida e garante que ela não responde às dificuldades de financiamento vividas hoje pelas instituições.

  • 16/08/2019 10h49 Entrevista

    A Câmara dos Deputados concluiu nesta quarta-feira (14) a votação da medida provisória 881/19, a chamada ‘MP da Liberdade Econômica’. A medida, apresentada pelo governo federal no dia 30 de abril, tinha como objetivo desburocratizar o ambiente de negócios no país e facilitar a criação de empresas. Na Câmara, o texto recebeu diversas emendas que nada tinham a ver com o objetivo original. A prática se tornou tão comum que recebeu até um nome: ‘jabuti’. No caso da MP 881, algumas emendas alteravam e até revogavam artigos da CLT, trazendo inúmeros prejuízos para os trabalhadores e para os órgãos de fiscalização das relações de trabalho no país. A manobra foi alvo de críticas por entidades como a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), que alertaram para uma ‘minirreforma trabalhista’ que tramitava sem nenhum debate. Em um esforço de aprovar a MP, que perde sua validade no dia 28 de agosto, os deputados acabaram dando sinal verde a um texto que retirou boa parte das alterações propostas que mexiam na legislação trabalhista. Mas algumas delas permaneceram no texto, como a possibilidade de trabalho aos domingos e feriados sem que haja nenhum tipo de compensação financeira aos trabalhadores, que pela legislação vigente recebem em dobro nesses casos. O presidente da ANPT, Ângelo Farias da Costa, fala sobre esse e outros prejuízos aos trabalhadores no texto aprovado na Câmara, e critica a prática dos chamados ‘jabutis’. “É uma prática extremamente nefasta, que não engrandece a democracia brasileira”.

  • 31/07/2019 14h39 Entrevista

    No mesmo dia em que acolheu a reportagem da Poli na sua casa para conceder esta entrevista, Virgínia Fontes recebeu um honroso convite: proferir a palestra de abertura da 16ª Conferência Nacional de Saúde. Utilizando a chamada ‘8ª + 8’, o evento que acontecerá em agosto deste ano busca resgatar a mobilização que marcou a histórica 8ª Conferência, que desenhou as bases do que viria a ser o Sistema Único de Saúde (SUS). Não foi coincidência. Estudiosa das noções e práticas de democracia e da sua relação com as formas associativas empresariais, a pesquisadora analisa as lutas e conquistas de participação social no campo da saúde, inserindo-as numa história mais ampla, com um olhar que vai além da política setorial. Virgínia é historiadora, professora da Universidade Federal Fluminense e, durante mais de dez anos, foi professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz, onde coordenou vários cursos em parceria com movimentos sociais. Nesta entrevista, ela fala sobre o binômio ‘Democracia e Saúde’, que foi tema da 8ª Conferência no momento em que o país começava a sair de uma ditadura, e volta a ser tema agora da 16ª. “Democracia é uma luta”, alerta.